top of page

"Inspire-se!" A história da Camisa Branca.

No final do século XVIII, ela não deveria ficar aparente e era usada apenas como uma camada entre o corpo e o traje externo. (Acredite! rs). Mais à frente, século XX, a camisa branca se tornou um símbolo de elegância para as mulheres.

Ao longo deste período, ela percorreu uma trajetória dentro do guarda-roupa feminino, na qual passou do “look escritório” a um “look versátil” quando usado com peças ícones. Este público se encantou pela sua praticidade e abusa dela em seu dia-a-dia. Hoje, muitos estilistas criam modelos que vão dos casuais aos mais sofisticados, fugindo do modelo tradicional. (Adoro!)

Na virada do século XX, a camisa branca, usada com a saia rodada, já era uma peça fundamental do guarda roupa das mulheres norte-americanas, pois tinham fama de serem mais independentes, assim substituindo modelos românticos por outros mais práticos.

Graças a Coco Chanel (Amém!), a peça se tornou definitivamente indispensável para as mulheres. Chanel foi uma das primeiras mulheres a reconhecer o atrativo da camisa simples, percebendo que ficava melhor com roupas simples e inspiradas no guarda roupa masculino.

Na década de 1940, a camisa branca teve grande impacto: os adolescentes começaram a usar as camisas descartadas por seus pais combinadas com as calças jeans. Na década de 1950 a camisa branca preferida era aquela pregueada, engomada e perfeitamente passada. Na gola de pontas finas, abotoada (botão na altura do pescoço podendo ser desabotoada), usava-se um lenço amarrado e, podemos ver este look até hoje nas ruas.

Após 1952, a camisa se tornou peça básica e significativa dentro do guarda-roupa feminino.

No início dos anos 80, ela ganha ombreiras e volta a ser um uniforme de trabalho, trazendo agora referências com rendas, bicos e babados, passando uma aura de romantismo, ainda mantendo certo bom gosto e austeridade.

No começo dos anos 90 a camisa branca volta ao mercado com força, pois empresas a produziram com um toque sexy e estilosa.

Por volta de 1998, Marc Jacobs e Narciso Rodrigues, desenvolveram as suas versões dessa peça, lançando propostas modernas com combinações autorais. Suas criações traziam pontos de vista muito diferentes, mas que valorizavam a feminilidade de maneira muito parecida.

Enfim, a camisa branca simples, uma inspiração de grande estilista, ou “whatever”... é a preferida entre nós, mulheres, sendo uma peça coringa, associada à liberdade e a cultura e acompanhada de história, conforto e beleza.

Vamos arrasar de camisa branca?!

Referências: http://www.pe.senac.br/ascom/faculdade/edital/iiencontro/cd/camisa_branca.pdf

bottom of page